Os investidores de Mogno Africano estão alcançando resultados extraordinários com dois tipos diferentes de espaçamento. Alguns de nossos clientes preferem plantar cerca de 400 mudas por hectare, o que gera um espaçamento de 5×5. Neste caso, aos dez anos de idade das florestas, você já pode fazer corte de metade das unidade e levar o restante para o corte final.
Outra linha de espaçamento também muito interessante é do cultivo em uma área maior, utilizando entre oito e dez metros para cada muda, que proporciona a possibilidade de plantio de até 300 mudas por hectare. Neste caso, a qualidade da madeira tem seu valor industrial elevado pela produção de pranchas maiores.
De acordo com o sócio-proprietário da Mudas Nobres, Canrobert Tormin Borges, ambas formas de espaçamento têm resultados positivos.
“Trabalhando com aproximadamente 300 plantas, você conduz o cultivo em um espaçamento maior, o vai gerar um tronco com maior diâmetro, não vai ter perda significativa em relação a quantidade de metros cúbicos de madeira por hectare e, em contrapartida, terá um melhor aproveitamento industrial, com mais condições de fazer pranchas de maior tamanho. Então, isso acaba valorizando a madeira”, explica.
O consórcio de culturas está cada vez mais comum e trazendo resultados bem-sucedidos aos investidores. Entre os exemplos de clientes satisfeitos estão os que cultivam, além do Mogno Africano, o café, milho e soja.
Para trabalhar com diversas frentes, é necessário apenas alterar o espaçamento entre as culturas para que a manutenção das plantações seja feita de forma mais confortável. “Mas é perfeitamente viável. Temos clientes em várias regiões do Brasil trabalhando com esse sistema e o resultado está sendo muito bom”, destaca o sócio-proprietário Canrobert Tormin Borges.
A pecuária também pode ser aliada ao cultivo de Mogno Africano, desde que sejam tomados certos cuidados e analisado o comportamento dos animais. Durante os primeiros anos, pode ser que os animais danifiquem a plantação. Por isso, a Mudas Nobres recomenda que os investidores façam o consórcio de culturas com a pecuária apenas a partir do terceiro ano de cultivo.
O processo de clonagem de mudas de árvores adultas foi iniciado pela Mudas Nobres há dez anos, no Pará. À época foram realizadas seleção e levantamento de todas as árvores da região para que, em seguida, fossem escolhidas as espécies com maior volume de madeira.
Com isso, a Mudas Nobres deu continuidade às pesquisas, com a realização de marcações, por georreferenciamento e medições de diâmetros e altura. Desta forma, foi possível mensurar todo o potencial de produção das árvores. Com a clonagem de diversas mudas de Mogno Africano, foi formado o jardim clonal da Mudas Nobres.
“Posteriormente, depois de todo o trabalho de rejuvenescimento e preparação, começamos os testes clonais, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), que faz todo o processo de levantamento e mensuração de resultados, que estão nos indicando a performance de cada clone em relação aos demais e às mudas seminais. Os resultados estão muito bons. Temos testes instalados em Minas Gerais, São Paulo e Tocantins”, explica o sócio-proprietário Canrobert Tormin Borges.
O investimento em Mogno Africano exigem atenção na hora de escolher a muda a ser plantada. A Mudas Nobres trabalha com três tipos de mudas, que produzem resultados diferentes.
As Mudas Seminais são de origem de sementes e as mais utilizadas pela grande maioria dos viveiros brasileiros.
Trabalhamos também com Mudas Clonais que são divididas em duas categorias, sendo uma exclusiva da empresa. As Mudas Clonais por miniestaquia são oriundas de um processo semelhante ao que é utilizado em viveiros de Eucalipto. Desta forma, o jardim clonal gera miniestacas, que produzem novas mudas a serem plantadas.
Além disso, a Mudas Nobres desenvolveu as Mudas Clonais por enxertia, que apresentam resultados excelentes em campo. Para este modelo, um cavalo, também chamado de porta-enxerto, oriundo de uma semente, tem seu propágulo enxertado com clones selecionados. Desta forma, a produção do Mogno Africano passa a ser mais assertiva e a expectativa do investidor mais correspondida.
O 3º Workshop “O Negócio da Cadeia Produtiva Florestal em Goiás” terá como tema o Mogno Africano e será realizado nesta quinta-feira (05/07), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em Goiânia.
Especialista em Mogno Africano, a Mudas Nobres participará do evento coordenando um grupo de discussão sobre os “Problemas e Eventuais Soluções da Cadeia Produtiva”, liderado pelo sócio-diretor da empresa, Canrobert Tormin Borges.
Canrobert Tormin Borges é um dos engenheiros agrônomos da Mudas Nobres, que está diretamente envolvido na produção de mudas e assistência técnica. Tormin é expert no manejo do plantio de Mogno Africano e pioneiro na propagação da espécie em escala comercial no Brasil. {nomultithumb}
A terceira edição do workshop, que será iniciado às 14h, encerra uma série de eventos que tratam sobre a cadeia produtiva de floresta plantada em Goiás. Os temas já trabalhados foram Eucalipto e Seringueiras.
O evento é realizado pelo Sebrae em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fieg, Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg-Senar), Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Goiás (SED), Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Associação dos Produtores de Borracha Natural dos Estados de Goiás e Tocantins (Abrop-GO/TO).