O II Workshop Brasileiro de Mogno Africano realizado nos dias 16 e 17 de agosto, no Auditório Lago Azul, do Centro de Convenções de Goiânia, contou com a presença de cerca de 400 participantes, entre produtores rurais, profissionais liberais, estudantes, pesquisadores e empresários do setor moveleiro.
O evento contou com a apresentação e discussao de temas que englobam a cultura do mogno africano no Brasil, como: professor PhD Evandro Novaes, professora Dra. Sybelle Barreira, professor Dr. Luís Carlos Barcellos, todos da Universidade Federal de Goiás (UFG); consultores do Banco do Brasil e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Ainda participaram do workshop o professor Dr José Alves Júnior; a agrônoma Tatiza Barcellos, e os engenheiros agrônomos, consultores florestais e sócios-proprietários da Mudas Nobres, uma das empresas realizadoras do evento, Canrobert Tormin e João Augusto da Silva.
No segundo dia do evento, os participantes tiveram a oportunidade de visitor a Fazenda Sozinha, área de produção e pesquisas da empresa Mudas Nobres, a fim de conhecerem os experimentos lá conduzidos e realizados em conjunto com professores/pesquisadores da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás (EA/UFG), apresentando resultados iniciais, parciais e finais, além de tecnologia de plantio.
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Sobre o Mogno Africano
O Mogno Africano surgiu como uma outra opção, já que o Mogno Brasileiro, sofre ataque severo de pragas em plantios comerciais e teve seu corte proibido no país. Espécie tropical que se adaptou muito bem às condições brasileiras, produzindo madeira de alta qualidade e valor em diferentes tipos de clima e solo. Já é cultivada para fins comerciais por produtores rurais, profissionais liberais e empresários de diversos setores em várias regiões do país (AL, BA, DF, GO, MG, MS, PA, PI, RJ, RO, RR, RS, SC, TO). As indústrias moveleiras europeia e americana de alto padrão encontraram em sua cor avermelhada e fácil manuseio os ingredientes ideais para atender a demanda de um público exigente, que preza também pelo uso racional dos recursos do meio ambiente.
FICHA TÉCNICA DO II WORKSHOP BRASILEIRO DO MOGNO AFRICANO: Local: Centro de Convenções de Goiânia – Auditório Lago Azul e Fazenda Sozinha – Bonfinópolis – GO Período: 16 e 17 de agosto de 2013 Inscrições e informações: www.workshopmognoafricano.com.br ou pelo telefone (62) 3208 6915 Realização: Mudas Nobres, Brazilian Forestry Investment (BFI), ASPARB Patrocinadores: Dacko, Ouro Negro, Plant Defender, Pivot, Sebrae Apoio: ABPMA, Banco do Brasil, Faeg, Painel Florestal, UFG
Nos próximos dias 16 e 17 de agosto Goiânia vai sediar o II Workshop Brasileiro de Mogno Africano. Nos dois dias de eventos, os participantes vão conhecer os estudos mais recentes sobre a viabilidade e as potencialidades de cultivo do Mogno Africano no Brasil e em Goiás. O uso da irrigação nesta cultura é uma das alternativas para o cultivo em regiões de baixa precipitação, como por exemplo no norte de Minas Gerais e no nordeste do país.
Para que esse método seja eficaz e alcance bons resultados para o produtor o professor adjunto da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás(EA/UFG), José Alves Filho, desenvolve estudos utilizando irrigação por gotejamento, microaspersão e aspersão em mogno africano, já no primeiro ano de cultivo. Alves Júnior é doutor em Irrigação e Drenagem pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Durante a visita de campo, que será realizada na Fazenda Sozinha, no segundo dia de evento os participantes terão a oportunidade de conhecer os experimentos e tirar as dúvidas com o pesquisador, que vai apresentar os resultados alcançados até o momento com a pesquisa, expondo a diferença entre o crescimento das futuras árvores irrigadas com as que não foram irrigadas.
No II Workshop Brasileiro de Mogno Africano, que será realizado nos dias 16 e 17 de agosto, em Goiânia, o engenheiro agrônomo João Augusto da Silva, expert no manejo do mogno africano e pioneiro na difusão do plantio da espécie no Brasil em escala comercial, irá apresentar aos participantes durante a visita de campo, na Fazenda Sozinha, em Bonfinópolis, os aspectos gerais e as linhas de pesquisas que estão sendo desenvolvidas e experimentadas em convênio com a Universidade Federal de Goiás (UFG).
Segundo Silva, as pesquisas já realizadas comprovam que o mogno africano é um investimento com alto retorno financeiro para o produtor ou investidor, em razão de seu baixo custo operacional. Ele ainda salienta as facilidades de administração da cultura.
Durante o primeiro dia do II Workshop Brasileiro de Mogno Africano, que será realizado nos dias 16 e 17 de agosto, em Goiânia, o engenheiro agrônomo Canrobert Tormin Borges, expert no manejo do mogno africano e pioneiro na difusão do plantio da espécie no Brasil em escala comercial, irá apresentar aos participantes do evento os aspectos gerais e o desenvolvimento da cultura do mogno africano no Brasil.
Na oportunidade, Tormin fará o lançamento da segunda geração de clones de Khaya ivorensis, selecionados e desenvolvidos pelas Mudas Nobres, uma das empresas realizadoras do evento.
Durante o II Workshop Brasileiro de Mogno Africano, que será realizado nos dias 16 e 17 de agosto, em Goiânia, o pesquisador da Universidade Federal de Goiás (UFG), o PhD e professor adjunto, Evandro Novaes vai apresentar as etapas do estudo e as fases externas de seleção de árvores superiores com maior volume de madeira por meio de fotos e vídeo.
Através de gráficos, planilhas e até fotografias ele vai apresentar como é a fase de laboratório, ou seja, vai mostrar de que maneira é feita a avaliação molecular, as induções de florescimento precoce, os cruzamentos entre as árvores selecionadas e de como é feito o teste do clone, para testar a real superioridade da planta selecionada.
No workshop, Novaes mostrará os resultados já alcançados da pesquisa e as potencialidades da produção clonada do mogno africano no país.
O trabalho de acompanhamento do desenvolvimento do plantio mudas de mogno africano (Khaya ivorensis) é uma constante para a empresa goiana Mudas Nobres, especializada no cultivo de madeiras nobres para fins comerciais. Na primeira quinzena deste mês, o engenheiro agrônomo João Augusto da Silva, visitou a propriedade do produtor rural Cacildo Bizinotto, localizada em Sacramento, Minas Gerais.
Lá foram plantados há cinco meses quatro hectares de mogno africano consorciado com milho. E os resultados são expressivos: a colheita do milho obteve uma produtividade de 130 sacos/ha. De acordo com o proprietário, o consórcio com milho possibilitou a ele a redução do custo de implantação da cultura do mogno. “Fui surpreendido. Pensava ser mais difícil e trabalhoso cultivar mogno africano. Pude logo no primeiro ano, reduzir meus custos com o mogno, já que obtive receita com a venda de milho”, explicou Bizinotto.
Segundo João Augusto da Silva a realidade vivida por Bizinotto só comprova as pesquisas já realizadas pela Mudas Nobres: a cultura do milho em consórcio com o mogno africano é uma excelente opção, por gerar receita no curto prazo para o produtor, além de enriquecer o solo com matéria orgânica.
Para conhecer as potencialidades do mogno africano e sobre os serviços prestados pela Mudas Nobres interessados devem entrar em contato com a empresa pelo telefone: (62) 3208 6915 ou email: [email protected].