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Mogno Africano – Custos

Usando-se a tecnologia adequada para plantio e condução florestal, em boas condições de clima e solo, pode-se obter receita líquida acima de R$ 400.000,00/ha em 15 anos.

Para plantio em áreas irrigadas, os resultados iniciais indicam incremento de 40% na produtividade da floresta.

Custo e Retorno Financeiro de 1ha de Mogno Africano (Khaya Ivorensis)

Descrição Ano 1 Ano 2 a 10 Ano 11 a 15 Total

Custo Direto

A) Plantio e Colheita                
1- Operações mecanizadas R$ 1.630,00 R$ 2.504,00 R$ 416,00 R$ 4.550,00
2- Insumos: calcário, adubos, defensivos e mudas R$ 3.503,00 R$ 2.796,00 R$ 0,00 R$ 6.299,00
3- Mão de obra R$ 650,00 R$ 1.100,00 R$ 250,00 R$ 2.000,00
4- Colheita R$ 0,00 R$ 960,02 R$ 2.027,84 R$ 2.987,86
5- Assistência Técnica e Administração R$ 173,49 R$ 1.561,41 R$ 867,45 R$ 2.602,35
Sub-total – A R$ 5.956,49 R$ 8.921,43 R$ 3.561,29 R$ 18.439,21
                 
B) Pós Colheita                
1- Beneficiamento da Madeira   R$ 4.800,11 R$ 13.180,93 R$ 17.981,04
2- Imposto da venda da madeira (12%)   R$ 14.400,34 R$ 65.904,65 R$ 80.304,99
Sub-total – B     R$ 19.200,45 R$ 79.085,58 R$ 98.286,03
         
Custo direto total R$ 5.956,49 R$ 28.121,88 R$ 82.646,87 R$ 116.725,24
Faturamento Bruto   R$ 120.002,87 R$ 549.205,45 R$ 669.208,32
Resultado Financeiro   R$ 85.924,50 R$ 466.558,58 R$ 552.483,08
                           

Custo Indireto

1- Custo de oportunidade do capital
(6% aa)
  R$ 6.091,48   R$ 6.091,48
2- Custo de oportunidade da terra   R$ 6.000,00 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00
         
Custo indireto total   R$ 12.091,48 R$ 3.000,00 R$ 15.091,48
Custo Total   R$ 46.169,86 R$ 85.646,87 R$ 131.816,73
Resultado Econômico   R$ 73.833,01 R$ 463.558,58 R$ 537.391,59

Informação do preço da madeira:
Primeiro corte: 10 anos: 80 m³/ha, preço de R$ 1.500,00/m³
Segundo corte: 15 anos: 220 m³/hA, preço de R$ 2.500,00/m³

Quadro comparativo de rentabilidade

Produto Produtividade HA Preço Venda
Março/2013
Custo
Ha/unidade
Faturamento
Bruto/Safra
Rendimento
Líquido Ha/Ano
Mogno Africano 300 m³ – 15 anos
(madeira serrada)
10 anos – 1.500,00/m³
15 anos – 2.500,00/m³ *
131.816,73
439,38/m³
R$ 619.208,32 R$ 35.826,11
Eucalipto 350 m³ – 6 anos 77,50 / m³ **
CIF na indústria
22.559,84
64,46 / m³
R$ 27.125,00 R$ 760,86
Soja 55 sc 55,00 / sc ** 2.280,43
41,46 / sc
R$ 3.025,00 R$ 744,57
Milho 160 sc 26,47 / sc ** 3.732,79
23,33 / sc
R$ 4.235,20 R$ 502,41

** Fonte FAEG – Março/2013
* Preço FOB Belém-PA – Março/2013

O que esperar do mercado de Mogno Africano

Os plantios de Mogno Africano no Brasil ainda não alcançaram idade de corte e escala de produção, o que tem impossibilitado sua comercialização normal no país, mas algumas informações ajudam a traçar um panorama de mercado.

A semelhança entre a madeira do Mogno Africano (Khaya ivorensis) e do Mogno Brasileiro (Swietenia macrophilla) tanto na aparência quanto nas características físicas da madeira tendem levar a substituição do Brasileiro, hoje com corte proibido e com exportações suspensas, pelo Mogno Africano, espécie exótica, sem restrição de corte e com livre acesso ao mercado europeu e americano.

O mercado da madeira do Mogno Africano é seguro, pois a mesma já é consagrada internacionalmente por suas características físicas e mecânicas. A cotação no mercado internacional varia de 580 a 690 euros por metro cúbico, FOB em Gana –África. (Fonte Boletim ITTO).

O aumento da renda familiar no Brasil aumentou de forma significativa o número de famílias com capacidade de consumo de bens de maior valor no país, o que elevou o consumo de produtos de luxo, situação que se enquadra os móveis feitos de Mogno.

O mercado de madeiras nobres no Brasil têm se mantido aquecido. De 2002 a 2007 houve um aumento de 83% no preço das madeiras (fonte CEPEA), enquanto o preço das comodites agrícolas e de frutas vem variando, com as atividades oscilando entre o lucro e o prejuízo.

Com a queda nas bolsas de valores em 2008, houve desvalorização da maioria das commodities, inclusive madeira de eucalipto e carvão. Entretanto, a cotação das madeiras nobres se manteve inalterada no mercado nacional e internacional (Boletim ITTO).

Estudos afirmam que cerca de 70% da madeira que sai da floresta amazônica é clandestina. O impacto do desmatamento descontrolado e a intensificação da fiscalização pelos órgãos ambientais levaram a diminuição da oferta de madeira, e como conseqüência, um aumento nos preços das mesmas. 

Segundo pesquisa do IPAM estamos caminhando para um apagão florestal. Todo este contexto faz do Mogno Africano, Khaya Ivorensis, um ótimo investimento.

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Mogno Africano – Doenças e Pragas

Pragas

Não existem relatos de pragas que causem danos relevantes ao Mogno Africano.

As espécies do gênero Khaya são resistentes ao ataque da Broca do Broto Terminal (Hipsipyla grandella), praga que inviabilizou os plantios comerciais do Mogno Brasileiro (Swietenia macrophylla) no Centro Oeste e Norte do país. Seu controle é difícil, caro, de longo prazo e normalmente ineficiente.

Temos registrado ocorrências de ataques da abelha cachorro ou arapuá em plantios de mogno, causando injurias no broto apical das plantas. Seu controle é relativamente simples, normalmente feito com a remoção das colméias ou com a pulverização de produtos de cheiro forte, que atuam como repelentes.

Doenças

No Brasil o Mogno Africano não tem registro doenças que causem dano econômico.

Alguns sites de venda de mudas de Khaya senegalensis tem propagado a informação incorreta de que o Khaya ivorensis é atacado por uma praga (borboleta) causando o surgimento de rugosidades de aspecto desagradável na casca e que o Khaya senegalensis não é atacado.

Esta informação não encontra respaldo na realidade, tal rugosidade, o Cancro do Cortex ou Cancro da Casca não é uma praga, e sim uma doença, cujo agente causal ainda não foi identificado. É comum seu surgimento tanto em Khaya ivorensis quanto em Khaya senegalensis, mas em nenhum dos dois causa danos econômicos, apenas estéticos.

O controle desta doença é bem simples e barato, soluções simples e de fácil acesso aos produtores resolvem o problema. Basta fazer uma pulverização ou pincelamento sobre as lesões com um destes produtos:

  • Hipoclorito de Sódio a 2,5% (água sanitária);
  • Calda bordaleza;
  • Fungicidas a base de cobre (sob recomendação agronômica).