Uma ferramenta bastante usada para mensurar a rentabilidade do investimento em Mogno Africano e acompanhar a evolução das florestas é o Inventário Florestal. Para realizar esse procedimento, o investidor precisa selecionar um determinado número de árvores de Mogno Africano, a partir do terceiro ou quarto ano de plantio, para realização de uma série histórica, com verificação anual do desenvolvimento vertical e horizontal, ou seja, o quanto cada árvore cresceu e engrossou.
De acordo com o sócio-proprietário da Mudas Nobres, Canrobert Tormin Borges, é normal que as árvores de Mogno Africano diminuam o ritmo de crescimento a partir do terceiro ou quarto ano de plantio. Neste caso, o investidor deve fazer o raleamento para auxiliar que a planta volte a se desenvolver.
“Quando elas começam a diminuir o ritmo de crescimento em volume de madeira, nota-se que está havendo uma contenção entre as árvores. Quando é feito o raleamento, as árvores voltam a crescer no sentido horizontal, ou seja, voltam a engrossar. O Inventário Florestal também fornece uma estimativa atualizada em qualidade de madeira que o investidor tem, uma espécie de projeção de ganhos futuros”, explica Canrobert Tormin.
Portanto, a série histórica é feita sempre com as mesmas árvores de Mogno Africano, todos os anos, até a data do corte. O Inventário Florestal é a ferramenta mais eficaz para auxiliar o investidor na tomada de decisões sobre qual o momento mais adequado de fazer o raleamento e, assim, conduzir seu investimento da forma que trará mais rentabilidade, com madeiras de boa qualidade.