Pragas
Não existem relatos de pragas que causem danos relevantes ao Mogno Africano.
As espécies do gênero Khaya são resistentes ao ataque da Broca do Broto Terminal (Hipsipyla grandella), praga que inviabilizou os plantios comerciais do Mogno Brasileiro (Swietenia macrophylla) no Centro Oeste e Norte do país. Seu controle é difícil, caro, de longo prazo e normalmente ineficiente.
Temos registrado ocorrências de ataques da abelha cachorro ou arapuá em plantios de mogno, causando injurias no broto apical das plantas. Seu controle é relativamente simples, normalmente feito com a remoção das colméias ou com a pulverização de produtos de cheiro forte, que atuam como repelentes.
Doenças
No Brasil o Mogno Africano não tem registro doenças que causem dano econômico.
Alguns sites de venda de mudas de Khaya senegalensis tem propagado a informação incorreta de que o Khaya ivorensis é atacado por uma praga (borboleta) causando o surgimento de rugosidades de aspecto desagradável na casca e que o Khaya senegalensis não é atacado.
Esta informação não encontra respaldo na realidade, tal rugosidade, o Cancro do Cortex ou Cancro da Casca não é uma praga, e sim uma doença, cujo agente causal ainda não foi identificado. É comum seu surgimento tanto em Khaya ivorensis quanto em Khaya senegalensis, mas em nenhum dos dois causa danos econômicos, apenas estéticos.
O controle desta doença é bem simples e barato, soluções simples e de fácil acesso aos produtores resolvem o problema. Basta fazer uma pulverização ou pincelamento sobre as lesões com um destes produtos:
- Hipoclorito de Sódio a 2,5% (água sanitária);
- Calda bordaleza;
- Fungicidas a base de cobre (sob recomendação agronômica).