O processo de clonagem de mudas de árvores adultas foi iniciado pela Mudas Nobres há dez anos, no Pará. À época foram realizadas seleção e levantamento de todas as árvores da região para que, em seguida, fossem escolhidas as espécies com maior volume de madeira.
Com isso, a Mudas Nobres deu continuidade às pesquisas, com a realização de marcações, por georreferenciamento e medições de diâmetros e altura. Desta forma, foi possível mensurar todo o potencial de produção das árvores. Com a clonagem de diversas mudas de Mogno Africano, foi formado o jardim clonal da Mudas Nobres.
“Posteriormente, depois de todo o trabalho de rejuvenescimento e preparação, começamos os testes clonais, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), que faz todo o processo de levantamento e mensuração de resultados, que estão nos indicando a performance de cada clone em relação aos demais e às mudas seminais. Os resultados estão muito bons. Temos testes instalados em Minas Gerais, São Paulo e Tocantins”, explica o sócio-proprietário Canrobert Tormin Borges.