O processo de clonagem de mudas de árvores adultas foi iniciado pela Mudas Nobres há dez anos, no Pará. À época foram realizadas seleção e levantamento de todas as árvores da região para que, em seguida, fossem escolhidas as espécies com maior volume de madeira.
Com isso, a Mudas Nobres deu continuidade às pesquisas, com a realização de marcações, por georreferenciamento e medições de diâmetros e altura. Desta forma, foi possível mensurar todo o potencial de produção das árvores. Com a clonagem de diversas mudas de Mogno Africano, foi formado o jardim clonal da Mudas Nobres.
“Posteriormente, depois de todo o trabalho de rejuvenescimento e preparação, começamos os testes clonais, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), que faz todo o processo de levantamento e mensuração de resultados, que estão nos indicando a performance de cada clone em relação aos demais e às mudas seminais. Os resultados estão muito bons. Temos testes instalados em Minas Gerais, São Paulo e Tocantins”, explica o sócio-proprietário Canrobert Tormin Borges.
O investimento em Mogno Africano exigem atenção na hora de escolher a muda a ser plantada. A Mudas Nobres trabalha com três tipos de mudas, que produzem resultados diferentes.
As Mudas Seminais são de origem de sementes e as mais utilizadas pela grande maioria dos viveiros brasileiros.
Trabalhamos também com Mudas Clonais que são divididas em duas categorias, sendo uma exclusiva da empresa. As Mudas Clonais por miniestaquia são oriundas de um processo semelhante ao que é utilizado em viveiros de Eucalipto. Desta forma, o jardim clonal gera miniestacas, que produzem novas mudas a serem plantadas.
Além disso, a Mudas Nobres desenvolveu as Mudas Clonais por enxertia, que apresentam resultados excelentes em campo. Para este modelo, um cavalo, também chamado de porta-enxerto, oriundo de uma semente, tem seu propágulo enxertado com clones selecionados. Desta forma, a produção do Mogno Africano passa a ser mais assertiva e a expectativa do investidor mais correspondida.
O 3º Workshop “O Negócio da Cadeia Produtiva Florestal em Goiás” terá como tema o Mogno Africano e será realizado nesta quinta-feira (05/07), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em Goiânia.
Especialista em Mogno Africano, a Mudas Nobres participará do evento coordenando um grupo de discussão sobre os “Problemas e Eventuais Soluções da Cadeia Produtiva”, liderado pelo sócio-diretor da empresa, Canrobert Tormin Borges.
Canrobert Tormin Borges é um dos engenheiros agrônomos da Mudas Nobres, que está diretamente envolvido na produção de mudas e assistência técnica. Tormin é expert no manejo do plantio de Mogno Africano e pioneiro na propagação da espécie em escala comercial no Brasil. {nomultithumb}
A terceira edição do workshop, que será iniciado às 14h, encerra uma série de eventos que tratam sobre a cadeia produtiva de floresta plantada em Goiás. Os temas já trabalhados foram Eucalipto e Seringueiras.
O evento é realizado pelo Sebrae em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fieg, Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg-Senar), Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Goiás (SED), Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Associação dos Produtores de Borracha Natural dos Estados de Goiás e Tocantins (Abrop-GO/TO).
O Mogno Africano tem origem na áfrica equatorial e entrou no Brasil através da EMBRAPA de Belém. A Mudas Nobres foi a primeira empresa com produção comercial de mudas de Mogno Africano, ajudou a difundir o Mogno Africano para o restante do país e tem profundo conhecimento sobre a adaptabilidade da espécie nas diversas regiões do Brasil.
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