A empresa Mudas Nobres foi a pioneira na comercialização de mudas de mogno africano da espécie Khaya ivorensis em escala comercial no Brasil, hoje, com plantio em todas regiões do país.
Em 2006, após observar que algumas plantas apresentavam desenvolvimento superior ao da média das populações, tomou a decisão de fazer um trabalho de seleção e clonagem destes indivíduos superiores com objetivo de produzir comercialmente clones com maior produtividade.
Histórico do trabalho de clonagem
2009: Iniciou-se a primeira etapa de clonagem com a seleção de 21 indivíduos superiores, árvores com idade de 16 anos, todas originárias de sementes das árvores pioneiras no Brasil, localizadas na Embrapa Amazônia Oriental em Belém-PA. Os parâmetros técnicos adotados para seleção foram: altura de fuste, diâmetro e fuste retilíneo.
2013: Início da segunda etapa de clonagem, com seleção de 34 indivíduos, com 13 anos de idade, oriundas de sementes importadas da Costa do Marfim e da Tanzânia, adotando-se os mesmos parâmetros técnicos; altura de fuste, diâmetro e fuste retilíneo. Esta seleção já foi orientada pela Universidade Federal de Goiás – UFG, fruto da parceria feita entre Mudas Nobres e a Universidade, visando estudos sobre o Mogno Africano, com ênfase em Khaya ivorensis.
2014: Implantação de dois (02) testes de comparativo e de adaptação de clones em Minas Gerais.
2015: Avaliação do desenvolvimento dos clones plantados em 2014.
2016: Previsão de implantação de seis (06) áreas de teste em; Tocantins, São Paulo (02), Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
Resultados da primeira medição anual dos testes implantados
A) TESTE CLONAL NO NORTE DE MINAS GERAIS
Foram comparados 40 clones sob condição irrigado por gotejamento, tendo como testemunha mudas seminais do mesmo porte. Todos plantadas na mesma época e com a mesma adubação, obedecendo os princípios técnicos de experimentos científicos, com repetição e aleatoriedade.
12 meses após o plantio foi feita a primeira avaliação, medindo-se altura total da planta, DAP e verificação visual do estado fitossanitário e de nutrição das mesmas.
A altura média dos clones foi de 2,9 metros e das mudas seminais de 1,7 metros e o DAP de 3,73 cm para as clonais e de 2,53 cm para as seminais.
B) TESTE CLONAL NO SUL DE MINAS GERAIS
Foram testados 37 clones sob condição de sequeiro, comparando-os com mudas seminais, todas plantadas na mesma época e com a mesma adubação, obedecendo-se os princípios técnicos de experimentos científicos, com repetição e aleatoriedade.
12 meses após o plantio foi feita a primeira avaliação, medindo-se altura total da planta, DAP, verificação visual do estado fitossanitário e de nutrição das mesmas.
A altura média dos clones foi de 1,69 metros e das mudas seminais de 0,74 metros e o DAP de 1,91 cm para as clonais e de 1,23 cm para as seminais.
OBSERVAÇÃO: o crescimento das mudas clonais e sementes neste teste clonal foi inferior aos outros plantios de outras regiões devido a deficiência na correção do solo e adubação, mesmo assim, todos os clones foram superiores.
Na proxima semana publicaremos mais informações do estudo. Faça seu cadastro para receber informações:{nomultithumb}
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